MANU MARINHO

A pesquisa O Teatro das Oprimidas e os Arquétipos do Feminino Selvagem tem como objetivo desenvolver um processo de experimentação em Teatro das Oprimidas, metodologia político-teatral sistematizada por Bárbara Santos. Tal experimentação irá basear-se na mítica de deidades femininas selváticas, ou seja, aquelas circunscritas para além dos contornos definidos a partir da tradição judaico-cristã. 

 

Neste processo de construção, a metodologia Teatro das Oprimidas, que surge como “a revolução que nasceu dentro da revolução”; será investigada e, concomitantemente, serão identificadas as representações das deusas insubmissas com as quais trabalharemos. Construiremos, portanto, a partir da metodologia e dos mitos, um programa de experimentação no Método alicerçado nestas mitologias; aplicando-o em grupos de mulheres ao longo do processo. 

 

Acreditamos que, ao trabalharmos com esta metodologia político-teatral aliada a representações arquetípicas de um feminino não-domesticado, amplificaremos a experiência simbólica das mulheres, podendo impactar e potencializar, deste modo, sua autopercepção e corporeidade.