IZAK DAHORA

“Primavera preta empoderada” dá sequência ao interesse deste pesquisador por formas híbridas a partir de experiências teatrais, observando agora, no Doutorado, poéticas desenvolvidas por artistas negrxs no cenário de florescimento de uma cena preta nas duas primeiras décadas deste novo século.  Em diversas dessas poéticas, emergem sentidos de hibridação, que decorrem de fatores  como: sentidos estéticos ancestrais das africanidades; desenvolvimento de habilidades frente à necessidade de sobrevivência no mercado (dada a condição periferizada de artista preto/a/e); reinvenção de esquemas poéticos institucionalizados e hegemonizados pela branquitude; e culturalização de um momento vitalizado pelas discussões raciais pós-coloniais e pelo contexto de poéticas negras engajadas que estimula a existência de novas criações.

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O trabalho busca perspectiva teórico-prática, realizando análise crítica junto à investigação de artistas e coletivos (como Grada Kilomba, Grace Passô e Confraria do Impossível), além de produção de experimentos artísticos híbridos, a partir de criações cênicas, performáticas e performativas.